27 março 2006

Trabalho de férias - Páscoa (9º ano)


1. Lê com atenção o episódio "Despedidas em Belém" (pp. 223-224);
2. Ordena as seguintes frases, de 1 a 9, de acordo com a leitura que realizaste do episódio;
3. Resolve as questões da pág. 225 (Ler- Compreender).

- As mulheres choravam piedosas
- Os nautas aparelham a alma para a morte.
- Os portugueses são comparados aos Mynias.
- Os que ficavam na praia organizam procissão solene.
- Os portugueses pedem protecção divina.
- Os soldados, vestidos de várias cores, correm para os barcos.
- Vasco da Gama confessa dúvida e receio na partida.
- A cidade de Lisboa é designada de acordo com uma lenda.
- Em todos se espelha a saudade e o medo de não regressarem.

25 março 2006

Sobre a Língua Portuguesa...ou os pontapés do costume!

[excertos de um artigo publicado por Francisco Belard no caderno "Actual" do semanário "Expresso", de 18 se Março de 2006]

Um livro recente procede à recolha e correcção de erros (pelo menos no entender do autor) verificados em Portugal na escrita e na fala. Refiro-me a Gente Famosa Continua a Dar Pontapés na Gramática - Manual de Erros e Correcções de Linguagem, de Lauro Portugal (Roma Editora, 2006, 222 págs.). ...)
Os maus exemplos que Lauro Portugal regista farão sorrir muitos dos que tiveram aproveitamento no velho ensino primário (4.ª classe). Alguns não têm que ver com ortografia nem com sintaxe; são frases irreflectidas, como a do futebolista que diz «Nós somos humanos como as pessoas». Outros, porém, são erros dificilmente perdoáveis a profissionais da escrita (e/ou da fala em meios de comunicação com padrões mínimos de qualidade), como os jornalistas que dizem «Está a arder uma vasta área de pinhal de eucaliptos», ou «As chamas estavam a arder».
Parte dos erros diz respeito a palavras mal escritas, como «atraiem» e «caiem» em vez de «atraem» e «caem», ou «descriminação» em vez de «discriminação». São «erros grassos» (gralha de um diário do dia 6-3). (...)
Quanto aos dicionaristas, melhores ou piores, irão registando as inovações mais frequentes e, no limite, eliminando as formas antes «correctas» mas caídas em desuso para substituí-las por outras que hoje julgamos erradas. A atitude descritiva e fenomenológica prevalece sobre a intenção normativa. Como «o povo faz a língua», a moral da história é a vitória dos menos alfabetizados, desde que se imponham no campo dos 'media'. Os demais tendem a encolher os ombros. Dir-se-á que os cientistas têm outras tarefas, mas a passividade é inaceitável nos pedagogos e sobretudo nos responsáveis governamentais e escolares.
No ensino (principalmente no básico e no secundário)não pode valer tudo, o que o tornaria impossível ou inútil. Se, em ciências como a Geografia, não aceitamos a ideia de que a China tem fronteiras com o México, e em História, ciência «não exacta», recusamosa data de 1842 para a Revolução Francesa (tal como em Aritmética negamos que 3 vezes 9 sejam 28), como é que em Português, ou em Língua Portuguesa, aceitamos tamanha flutuação e tanta imprecisão? (...)
O ensino básico será momento para escrita tão «criativa»? Violar regras de gramática pode ser muito interessante, mas depois de aprendê-las. (...) Toda a conversa oficial e oficiosa sobre «requalificação» do ensino em Portugal será apenas conversa, menosprezando a aprendizagem da língua e da literatura? As deficiências da escolaridade repercutem-se e ampliam-se nos meios de comunicação, nas traduções de livros, nas legendas de filmes.
Quanto ao que lemos nos jornais e nos livros, a discussão está há muito descentrada e desfocada. Muitas normas (porque elas continuam a existir, mesmo «sob forma tentada», como diria um jurista) ocupam-se de coisas ridículas, como proibir que se escreva «stress», determinar que «rei» e «reino» se grafem com minúsculas e «Presidente da República» com maiúsculas», decidir que «Bagdad» tem de ser «Bagdade» (e amanhã,se calhar, «Baguedade»), etc. Parte do esforço dos prontuários para revisores e dos «livros de estilo» para jornalistas consome-se em ninharias, por vezes sem sustentação científica de base. (...) Porquê «há 37 anos atrás»? Não basta «há 37 anos»? Ou, na edição anterior, porquê «imundície» na pág. 5 e «imundice» na pág. 7? Se acham que tanto faz, contribuem para a desorientação dos leitores (incluindo professores e estudantes). (...)
A proliferação do disparate e da incongruência revela os perigos de tomar os textos dos media, em vez dos melhores textos de escritores, como exemplos para uso escolar de quem aprende português.

12 março 2006

Estudar para quê?

Aqui estão umas sugestões para aqueles (sobretudo adolescentes) que ainda não perceberam muito bem a razão por que devem estudar! (sugestões retiradas de Notícias Magazine, de 5 de Março de 2006)

- primeiro: se não puserem os pés na escola, isso vai dar uma grande chatice!;

- segundo: frequentam um sistema educativo que é um pouco como as fundações de uma casa: às vezes, um pouco feio, inestético, bruto, mas que aguentará edifícios sólidos de formas arquitectónicas com qualidade;

- terceiro: estudar garantirá mais opções e mais opções equivalerá a mais escolhas e percursos de vida com mais hipóteses de incluir aquilo de que gostam e que desejam.

08 março 2006

O que é o Bullying?

"Apesar de este fenómeno ser ainda pouco conhecido entre os adultos, constitui uma das maiores preocupações dos jovens entre os 10 e os 18 anos de idade, provavelmente porque um número elevado deles já esteve envolvido em incidentes de agressividade, quer como vítimas, quer como agressores.
(...)
Sempre que os adolescentes usam a agressividade e a intimidação, com a intenção de magoar e humilhar os outros, estamos perante um fenómeno de bullying . Não se trata de uma zanga entre amigos, nem de uma cena de ciúmes, mas de um fenómeno de agressividade propriamente dito, em que há uma intenção muito clara: afligir a vítima. Apesar de este fenómeno ser ainda pouco conhecido dos adultos, constitui uma das maiores preocupações dos jovens entre os 10 e os 18 anos de idade, provavelmente porque um número elevado deles (cerca de um em cada sete alunos) já esteve envolvido em incidentes de agressividade, quer como vítimas, quer como agressores.

Os três intervenientes que habitualmente estão envolvidos neste fenómeno são o agressor, a vítima e as testemunhas. Quanto aos agressores, são geralmente jovens com problemas emocionais ou com problemas de aprendizagem. Muitos deles sentem-se impotentes para lidar com os problemas do dia-a-dia e são vítimas de agressividade no seio da própria família. Os estudos mostraram ainda que o agressor tanto pode ser inseguro e ter baixa auto-estima como ser seguro, mimado e habituado a obter tudo aquilo que deseja. Um dos aspectos importantes a sublinhar relativamente a ele é que está consciente do que está a fazer: humilhar o outro para sentir que tem controlo.
As vítimas, segundo os estudos já realizados, costumam ser alunos sensíveis e inteligentes, que têm uma boa relação com os pais. Como não são provenientes de famílias conflituosas, não sabem como reagir quando são provocadas. Estes jovens geralmente apresentam uma baixa auto-estima, acreditando nos insultos que lhes são dirigidos. No fundo, são alvos fáceis porque levam a sério as injúrias do agressor. Frequentemente tornam-se vítimas jovens que, por qualquer motivo, são diferentes dos outros, por exemplo, por usarem óculos, terem asma, terem boas notas, etc.

Um outro grupo que é afectado pela agressividade são as testemunhas ou espectadores. Estes, ao assistirem às situações de ameaça ou humilhação, ficam chocados, mas não conseguem agir. Muitas vezes, sentem-se mesmo culpados por não terem intervindo ou procurado ajuda. No entanto, acabam por recear serem as próximas vítimas.

As consequências negativas do bullying repercutem-se não só nas vítimas e nos espectadores como também nos agressores. Estes últimos têm tendência para a depressão e para ataques de culpabilidade, mantendo-se esta tendência por vezes até à velhice. As vítimas, por seu lado, ficam com a auto-estima tão fragilizada que apresentam grande dificuldade em estabelecer novas relações de confiança. (...)" (educare.pt)

E qual a relação do artigo anterior com José Mourinho?

Só vê quem quer, realmente, ver: Mourinho é, actualmente, a imagem do país que gostaríamos de ser - COMPETENTE, TRABALHADOR, VENCEDOR. Tal só é possível se formos persistentes, empenhados, rigorosos, esforçados, ...

Esta é a pura realidade

"Quando uma/um criança/jovem acredita que o seu insucesso se deve a falta de capacidade ou de inteligência, tende a pensar que pouco poderá fazer para resolver o problema. (...) Thomas Edison considerava que a genialidade se fazia com 1% de inspiração e com 99% de transpiração. (...) Quando uma/um criança/jovem acredita que o seu insucesso se deve a falta de capacidade ou de inteligência, tende a pensar que pouco poderá fazer para resolver o problema. No entanto, se considerar que os seus maus resultados se deveram a falta de esforço ou a esforço mal orientado, acreditará mais facilmente na possibilidade de melhorar a aprendizagem a partir da realização de um trabalho individual mais responsável, ou seja, aumentando a dose de "transpiração".
Se a quantidade de estudo autónomo que deve ser pedida aos alunos tem de variar em função de diversos factores - entre os quais a sua idade, o seu nível de escolaridade e o horário escolar diário -, é um facto que esse trabalho é indispensável. A sua realização implica, entre outros aspectos, motivação para estudar apesar das imensas solicitações alternativas (por exemplo, jogar computador), esforço individual e persistência para se manter na tarefa quando surgem dificuldades. O esforço e a persistência não têm sido suficientemente valorizados e desenvolvidos na nossa cultura na educação das crianças e dos jovens, que resistem a eles em contextos diversos. (...) A valorização do esforço, da persistência e da responsabilização deve ser começada desde cedo (...) Como Thomas Edison, consideramos que o esforço e a persistência são fundamentais para o sucesso individual. A educação pode contribuir, desde cedo, para a sua valorização, para a sua cultura e para a sua adopção. Importantes para o sucesso académico, eles são, sem dúvida, cruciais para o sucesso do indivíduo em todas as áreas da sua vida." (educare.pt)

Atenção a estas técnicas, pessoal!

Postura de sala de aula (in Notícias Magazine, 5 de Março de 2006)

“Para todos aqueles que são referenciados como os faladores, tenho o método para continuarem a falar e serem vistos como bem-comportados. É simples: falar o menos possível de assuntos que podem ser tratados fora da aula. Olhar sempre para o professor: o truque é falar com o colega do lado enquanto continuas a olhar para o professor. Assim, se um dos olhares repentinos dele a ver quem “tá” a falar te vir, olha para ele, pensa instintivamente que estás a prestar atenção e não diz nada. Durante os noventa minutos de aula, tens de falar sobre a matéria ao profe ou à turma pelo menos duas vezes. Mesmo que não estejas a ligar à aula, aproveita cinco minutos e ouve bem o que se “tá” a falar. Depois disso, pergunta ou dá a tua opinião sobre o assunto.. Assim evitas que os professores te acusem de estares sempre calado. Em último caso, sempre que precisares de falar com alguém que esteja longe de ti na aula, passa um bilhete. O meu truque é deitar o papel ao chão e, passados uns segundos, o meu colega pega no papel após deixar cair um lápis. (…) Sylvie Duarte”
Já agora, também consta que a recente moda passa por introduzir cábulas nos lenços de papel quando surgem (ou não!) umas constipações...

05 março 2006

Trabalho sobre o Islão - 8º ano

Download do ficheiro

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